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domingo, 30 de dezembro de 2012

Animal Liberation Front (A.L.F)





      Ou em português Frente da Libertação Animal (F.L. A.) é uma organização formada por ativistas que lutam pelos direitos dos animais, usando ação direta para libertá-los, fazendo sabotagens e resgates, como uma maneira de protesto. Os ativistas boicotam  produtos que sejam testados em animais,  peles de animais como roupa,  alimentação ou qualquer indústria que faça exploração animal.  
        A ALF é um modelo de luta sem líderes. As células do grupo, atualmente ativas ao redor de 35 países, operam clandestinamente e independentemente uma das outras. Uma célula pode consistir em uma só pessoa. Robin Webb, que cuida da Animal Libertion Front Press Office, no Reino Unido, tem uma frase sobre este modelo de ativismo: "Por isto que o FLA não pode ser destruído, não pode ser infiltrado, não pode ser parado. Você, todos e cada um de vós: vocês são o FLA". 
       Apesar da ALF não ter existência formal, o Animal Liberation Front Supporters Group ou Grupo de Apoio da Frente da Libertação Animal  existe para apoiar ativistas que são presos por ações em favor da libertação animal. 

NORMAS DA ANIMAL LIBERATION FRONT 

  • Infligir dano aos que lucram com a miséria e a exploração dos animais.
  • Libertar animais desde centros de abuso, como laboratórios, granjas, fábricas, fazendas de pele, etc, e colocá-los em bons lugares onde possam viver naturalmente, livres de sofrimento.
  • Revelar o horror e atrocidades cometidas contra animais atrás de portas fechadas (matadouros), realizando ações diretas não violentas e libertações.
  • Tomar todas as preocupações necessárias para não causar danos a animais humanos e não-humanos.
  • Qualquer grupo de pessoas que sejam veganas e que realizem ações de acordo com as diretrizes da FLA tem o direito a nomear-se parte do FLA. 


   


A fonte para minhas pesquisas foi pt.wikipedia.org 
Fiz as edições que julguei necessárias. 


E aqui deixo um poema que fiz para essa organização que tanto admiro 



Com máscaras eles saem 
Para libertar os animais.
Com medo constante 
De serem pegos em flagrante. 
Heróis da vida eles são.
Carregando no coração, amor e compaixão 
Por aqueles que sozinhos 
Não se libertarão. 
O vilão agora virou mocinho
E o mocinho virou vilão.
Aqueles de cara limpa a prisão mostrarão 
E os mascarados a liberdade trarão.
Que raiva que me dá
Desse injusto mundo cão. 
— Karine Melo


sábado, 29 de dezembro de 2012

Os tipos de vegetarianismo




O termo vegetarianismo é baseado em uma alimentação sem carnes, tanto brancas quanto vermelhas. O vegetariano pode ou não consumir derivados animais.
O vegetarianismo se divide em alguns tipos. Que são eles:

Ovo-Lactovegetariano: é o vegetariano que utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação. (tipo de alimentação que eu sigo desde que me tornei vegetariana, mas pretendo mudar para o veganismo

Lactovegetariano: é o vegetariano que não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios.

Vegetariano Estrito: é o vegetariano que não utiliza nenhum derivado animal na sua alimentação. É também conhecido como vegetariano puro.

Vegano: é o indivíduo vegetariano estrito que recusa o uso de componentes animais não alimentícios, como vestimentas de couro, lã e seda, assim como produtos testados em animais. Em inglês você vai encontrar o termo "vegan" como referência a esse indivíduo. No Brasil esse termo foi traduzido como vegano.

Crudivorista: é, na grande maioria dos casos, um vegetariano estrito que utiliza alimentos crus, ou aquecidos no máximo a 42oC. Alguns podem aceitar leite cru e carne crua também, descaracterizando o termo vegetariano estrito. A utilização de alimentos em processo de germinação (cereais integrais, leguminosas e olegainosas) é comum nessa dieta. Diferente do que se pode imaginar, essa dieta apresenta preparações bastante sofisticadas e saborosas.

Frugivorismo: vegetariano estrito que utiliza apenas frutos na sua alimentação. O conceito de "frutos", nesse caso, segue a definição botânica, que inclui os cereais, alguns legumes (abobrinha, beringela...), oleaginosos e as frutas.

Macrobiótico: designa uma forma de alimentação que pode ou não ser vegetariana. O macrobiótico tem um tipo de alimentação específica, baseada em cereais integrais, com um sistema filosófico de vida bastante peculiar e caracterizado. A dieta macrobiótica, diferentemente das vegetarianas, apresenta indicações específicas quanto à proporção dos grupos alimentares a serem utilizados. Essas proporções seguem diversos níveis, podendo ou não incluir as carnes (geralmente brancas). A macrobiótica não recomenda o uso de leite, laticínios ou ovos.

Semi-Vegetariano: indivíduo que faz uso de carnes, geralmente brancas, em menos de 3 refeições por semana. Alguns consideram essa terminologia quando em apenas uma refeição por semana. Esse termo ganha importância nos estudos científicos, na comparação dos efeitos à saúde entre vegetarianos e onívoros, já que, teoricamente, o semi-vegetariano consome carne, mas menos do que um onívoro. Atenção: esse indivíduo não é vegetariano!

Onívoro: é o indivíduo que aceita qualquer tipo de alimento na sua dieta. 


FONTE: Alimentação Sem Carne

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Como me tornei vegetariana?

  

                    Eu ganhei meu primeiro animal de estimação por volta dos 2 ou 3 anos, não lembro ao certo. Quem me deu foi o meu pai. A raça também não lembro muito bem, acho que era Pit Bull misturado com alguma coisa, era uma linda cachorrinha toda preta, ela se chamava Safyra. Quando eu tinha uns 5 anos, ela teve dois filhotes (sei da importância da castração, porém ela não era), a Sarytta e o Gandhi. Algum tempo depois a Safyra fugiu, não sei se na época meus pais a procuraram, o que lembro é que nunca mais a encontrei, enfim, fiquei com os dois filhotes, mas ocorreu mais um trágico acontecimento, roubaram o Gandhi, esse sim eu lembro que meu pai procurou, ele era muito apegado ao cachorro, mas infelizmente não encontrou, então ficamos só com a Sarytta, que permanece comigo até hoje e fará 10 anos dia 28 desse mês. 
                 Quando eu ganhei a Safyra criei um grande afeto pelos animais, principalmente por cães, brincava com qualquer um que eu via pela frente e levava bronca dos meus pais pois corria o risco de ser mordida, e contrair doenças. Porém não brincava apenas com cães, mas com todos os animais (os que estavam ao meu  alcance), galinhas, papagaios, cavalos, gatos, hamsters, patos, etc... Lembro que minha mãe dizia muito  que eu não podia matar formigas nem pássaros, então entendi que não devia mau tratar nenhum animal, e assim segui.  
                Lá pelos meus 7 anos comecei a ter dó dois animais que eu consumia (peixes, galinhas, camarão, vacas...), é contraditório porque eu sabia que não devia mau tratá-los, brincava com alguns, mas os comia, acho que talvez eu não entendesse muito bem. Nesse mesmo período pensei em parar de comer carne, e após algum tempo pensando "conclui" que era algo normal, e se todo mundo comia eu também deveria comer e que animais não sentiam tanta dor assim, estranho não é? Também acho.  O que sempre foi muito estranho é que se  alguém matasse uma galinha, por exemplo, na minha frente e depois me desse a carne para comer, eu não comia de jeito nenhum. Quando eu tinha 10 anos, voltei com a ideia de virar vegetariana, mas achava que não conseguiria e deixei para lá.  
          Com 12 anos através do Facebook conheci o Clube dos Vira-Latas  e a OSCIP AJUDANIMAL, e fui acompanhando os casos dos cães e gatos abandonados, em seguida conheci mais ONGS. Adicionei alguns protetores, a maioria deles sendo vegetarianos postavam coisas relacionadas ao vegetarianismo, me interessei e comecei a pesquisar pelo assunto, a partir daí, um pouco mais madura, passei a pensar melhor sobre minha alimentação e fui analisando bem antes de tomar alguma decisão, mas a situação piorou no começo de 2011. No começo de março do ano passado, meu pai me deu carne de bode para comer dizendo que era de boi, eu como não conhecia inocentemente comi, umas semanas depois minha mãe me disse do que realmente era a carne e eu quase não acreditei, faltei pouco chorar, e foi aí que parei para pensar "tenho dó de uns e não tenho de outros, poderia ser um de meus cães ali.." e então decidi que realmente deveria parar de comer animais e que não poderia esperar por mais tempo. 
                   Conversei com duas amigas vegetarianas, uma delas me deu a dica de beber um copo com água toda vez que eu tivesse vontade de comer carne, achei interessante, mas seria meio estranho eu beber água com comida na hora do almoço ou jantar, praticamente eliminando essa alternativa pensei em outras maneiras, diminuir a quantidade e parar aos poucos era uma possibilidade, contudo eu queria algo de imediato, e foi o que aconteceu. No dia 20, do mesmo mês em que comi carne de bode, ao chegar da escola na hora do almoço, coloquei a comida em meu prato, olhei para a carne e deixei lá, sentei-me à mesa e minha mãe percebeu que eu não havia colocado carne, então ela me ofereceu, eu agradeci e disse que não queria, ela insistiu e outra vez eu disse que não queria, meu pai que estava observando perguntou "vai virar vegetariana?", passei alguns segundos pensando e então respondi "SIM", eles me olharam receosos e riram, imaginaram que eu estava brincando, não disseram mais nada e então comemos. Depois disso minha mãe veio conversar comigo e perguntar se eu tinha certeza do que estava falando e os motivos para minha decisão, expliquei a ela que não achava certo comer animais, que eles sentiam dor assim como minhas cachorrinhas e algumas outras coisas, ela achou meio estranho, mas não tentou me proibir (já vi alguns pais tentando proibir o filho de ser vegetariano). E foi assim que me tornei vegetariana! 
               



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